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Imprensa repercute atuação do SINDIJUS-MS: Direção encaminha aos deputados minuta de PL que retira aumento de cobrança na previdência de aposentados

O jornal impresso Boca do Povo publicou, na edição desta semana, a atuação da direção-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul (SINDIJUS-MS), sobre a mobilização contra o aumento da cobrança na previdência, a partir de janeiro de 2021, conforme prevê a Reforma da Previdência Estadual. O objetivo é tentar reduzir os prejuízos para os servidores aposentados, que inclui até mesmo aqueles por doenças graves.

Veja a notícia na íntegra:

Após lançamento de campanha, SINDIJUS-MS encaminha aos deputados minuta de PL que retira aumento de cobrança na previdência de aposentados

Após o lançamento de campanha de mobilização criada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul (SINDIJUS-MS, em que pede apoio contra o aumento de cobrança da previdência dos servidores aposentados, será encaminhado ofício aos deputados estaduais da Assembleia Legislativa (ALEMS) com minuta de Projeto de Lei que retira essa obrigatoriedade, prevista para o início do ano que vem.

A minuta de Projeto de Lei com importantes sugestões para alterar a Reforma da Previdência Estadual foi elaborada pelo Sindicato, propondo que deixem de fora os servidores aposentados e que tenham baixa renda, ressaltando aqueles afastados por doenças graves. O documento foi encaminhado aos deputados por meio de ofício.

“Estamos buscando o diálogo que não aconteceu, de uma lei que foi aprovada em 10 dias, sem qualquer debate com os representantes sindicais e sem nenhuma consideração com aqueles que dedicaram anos de suas vidas trabalhando para o Estado”, questionou o presidente, Leonardo Lacerda.

Abaixo-assinado – Nos próximos dias, será realizado um abaixo-assinado eletrônico para recolher assinaturas dos aposentados, servidores e a população em geral, com objetivo de sensibilizar toda a classe política, em especial o Governo e os deputados estaduais, para que se corrija essa injustiça.

Destaca-se que os aposentados por invalidez representam menos de 3,45% dos participantes totais da previdência, sendo uma minoria de apenas 2.043 pessoas em relação à cerca de 21.556 aposentados sem doença grave, visto que o crescimento de receita gerado por essa cobrança excessiva e desmedida será ínfimo se comparado aos prejuízos financeiros dos portadores de doença grave.

Repercussão – Na última semana, a campanha foi repercutida pelos órgãos de imprensa e divulgada em painéis eletrônicos. O Sindicato pede apoio da sociedade para defender os aposentados, pois a partir de janeiro de 2021, a Reforma da Previdência Estadual prevê aumento de cobrança mesmo para aposentados por doenças graves.

Em Campo Grande, os locais de exibição dos painéis foram na Avenida Afonso Pena, em frente ao shopping Campo Grande e próximo do Aeroporto Internacional de Campo Grande. Em Dourados também foi exibida na região central, na Avenida Marcelino Pires.

No dia 27, a direção do SINDIJUS-MS — representada pelo presidente e o vice Fabiano Reis — concedeu entrevista para a Rádio Difusora, no programa apresentado pelo radialista B. de Paula. Na ocasião

“No meio da pandemia, em maio, aprovaram essa lei, que começa a valer em janeiro. E não estamos falando em altos salários, são aposentados que ganham R$ 2 mil, R$ 3 mil pelo Estado vão ter que pagar 14% de previdência. Já está aposentado e ainda vai ter que pagar previdência”, afirmou Leonardo.

“Fizemos um exemplo de um aposentado que recebe R$ 3 mil e com a reforma vai ter que pagar quase R$ 300 a mais, que até então antes não pagava. Ou seja, vai inaugurar o ano sem reajuste e perdendo R$ 300. Aqueles que ganham salário um pouco mais alto vai chegar a R$ 700 a menos”, exemplificou o presidente.

O jornal impresso do Boca do Povo, na edição do último domingo (22), também repercutiu a campanha do SINDIJUS-MS em que destaca que o servidor público é o único trabalhador que continua tendo que contribuir com a previdência mesmo após sua aposentadoria, porém as cobranças eram destinadas apenas aos servidores que tivessem faixas salariais elevadas, acima do teto do INSS, deixando de fora os aposentados e pensionistas que recebessem baixos valores a título de aposentadoria ou pensão.

 “Ainda há tempo de corrigir o erro e evitar esse duro ataque aos aposentados que terá seus efeitos a partir de 01/01/2021, contamos com a sensibilidade dos governantes e legisladores e apoio de toda a população. A imprensa terá papel primordial nessa campanha em defesa dos aposentados que dependerá da união de todos para fortalecer essa luta”, evidencia o texto.