Sindicato dos Trabalhadores
do Poder Judiciário de
Mato Grosso do Sul
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36 anos de luta: Conheça a história do SINDIJUS-MS
Desde 20 de agosto de 1979, muitas lutas e batalhas por melhores condições de trabalho aconteceram para o servidor do Poder Judiciário chegar até aqui. Hoje, um Sindicato forte e atuante se deve à dedicação de muitos líderes e servidores que se uniram no passado para reivindicar benefícios para toda categoria.
Agora, com uma nova diretoria, de apenas 8 meses de gestão e que não nega esforços para lutar pelos direitos dos servidores, a biografia do SINDIJUS-MS revive momentos históricos no combate incessante em defesa do trabalhador e sua família.
História
Há 36 anos, um grupo de amigos e servidores do recém-criado Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul se reuniu e concretizou a ideia, que vinha sendo discutida há alguns meses, de montar uma associação que congregasse os trabalhadores do Tribunal de Justiça.
Surgiu então a Associação Recreativa do Tribunal de Justiça (ARTJMS) e durante os quatro anos seguintes, o grupo de cerca de cem trabalhadores que fazia parte dela estreitou laços e fez da associação uma referência para lazer e descontração. Várias excursões foram realizadas às cidades do interior e de estados vizinhos, como Cuiabá (MT), por conta dos jogos de futebol do time da ARTJMS.
Mas, não foram apenas os laços de amizade que se desenvolveram nesse período. Essa foi também a fase de amadurecer a ideia de representatividade entre os servidores. Com isso, tomou forma a iniciativa de estender a associação do Tribunal para os demais trabalhadores do Judiciário do Estado.
Sob essa proposta, a ARTJMS transformou-se em ASPJMS no dia 12 de novembro de 1982. Com a nova cara, a força dos servidores ficou concentrada e a entidade ganhou uma área de 5.000 metros quadrados no Jardim Tijuca, ao lado de um terreno doado à Acadepol. A construção da casa de alvenaria foi feita pelos próprios líderes da associação com o apoio dos servidores. Mas, o local era de difícil acesso e o Sindicato conseguiu adquirir a área de um cartorário no Parque dos Poderes.
Logo após a compra foi feita a construção da sede, da piscina e do campo de futebol que ainda reúne os trabalhadores do Judiciário em Campo Grande. O passo de transformar a associação recreativa em uma entidade representativa de classe foi apenas o primeiro de uma caminhada que segue até os dias de hoje.
Em 1984, a ASPJMS passou por um momento decisivo na defesa dos interesses dos trabalhadores. Na época, os professores conseguiram um significativo aumento salarial e o Judiciário não foi contemplado com o benefício.
A ASPJMS interveio e iniciou uma negociação com o Governo do Estado por seu reajuste. As conversações duraram cerca de oito meses e durante esse período as lideranças organizaram uma passeata em Campo Grande, a primeira manifestação pública da força dos trabalhadores do Judiciário.
Várias outras entidades participaram da manifestação e, da junção de forças, foi feita a primeira greve do Judiciário de MS. Nesta época, a associação era presidida por José Berlange Andrade, que reuniu outras entidades em torno do movimento grevista.
Ao final das negociações, o movimento conseguiu um reajuste que foi a primeira vitória salarial da categoria por meio da sua associação. O movimento ajudou a consolidar a postura de defesa dos trabalhadores, que seria levada adiante nas décadas seguintes.
No dia 8 de fevereiro de 1994, a ASPJMS foi transformada em SINDIJUS-MS (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul), após aprovação da categoria durante assembleia realizada para tratar do assunto. O resultado foi de 1.117 votos favoráveis à mudança, apenas 92 contrários, 30 votos brancos e 67 abstenções.
A partir daí as lutas se intensificaram e o Sindicato passou a fazer parte da rotina dos servidores. E dessa história de renúncias, lutas e conquistas é que surgiu o SINDIJUS-MS, um sindicato que reconhece suas raízes, se orgulha do seu passado e vislumbra um futuro de melhorias para os seus filiados.
Atualmente, o sindicato representa, sob a ótica constitucional, mais de quatro mil servidores do Judiciário, conta com um patrimônio estimado em mais de um milhão de reais em todo o Estado, sem computar móveis e utensílios, e está à frente de todas as discussões e decisões que interferem na vida de seus filiados.
Comentários (3)
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Helio da Rosa Machado
Sinto-me muito honrado de ter feito parte essa história. Faltou ser mencionado a nossa liderança exercida na Federasul que foi um ícone de conquistas para os servidores públicos da época.
26/08/2015 | 8:10 PMOssan Mohamed Mazlon
Bem, parece música... "nada mudou... mas eu sei que alguma coisa aconteceu... tá tudo assim tão diferente..." Sei que a partir de 2015, o sindicato tornou-se SINDIQUIETO. Vamos agilizar senhores. Vamos.
24/08/2015 | 3:41 PMDair
Boas lembranças e conquistas
21/08/2015 | 6:58 AM