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Artigo: ‘Vida que segue’ por Odair Jose de Melo
VIDA QUE SEGUE
Por Odair Jose de Melo*
O tempo é um amigo da história. Ver o que passa ou o que já passou faz com que percebamos a singularidade dos acontecimentos. São detalhes contados no decorrer da vida que marca a saudade em nossa lembrança.
Olhar um retrato que registrou momentos faz com que façamos uma viagem no tempo e observemos que naquele papel há uma história que só nós sabemos o verdadeiro significado. Como uma imagem retratada em um papel faz com que admiremos as maravilhas que o tempo proporcionou! É encantadora essa sensação de nostalgia.
Há pouco tempo vendo a foto de meus filhos me chamou atenção os detalhes de suas mãos e pés. Ao me atentar à delicadeza e fragilidade contida neles fiquei maravilhado. Como o tempo deu aquilo que todos os sábios vivazes nos dizem a todo tempo - “aproveite, por que a vida passa muito rápido”.
É… a vida passou… seguiu… e mostrou que não podemos voltar naquele momento. Hoje, olhando com carinho no semblante de meus afetos, só é possível encantar-se com o que já passei com eles e reconhecer que a vida só segue.
Com o paradigma incrustado em nossa existência, podemos observar que feliz é o que aproveita cada instante porque a curvatura do tempo é singela, porém voraz na saudade gerada em nosso pensamento.
As estações serão sempre certas e duradoras e o que fazemos para marcar nosso legado versa daquilo que desenvolvemos no presente.
Quando, olhando para as imagens colhidas nas fotos, a resposta interna for muito forte a ponto de que a saudade seja desanimadora, por favor cuide-se! Podemos não sentir alegria do que observamos no passado, mas não é motivo para repetir no futuro.
*Servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), Bacharel em Administração de Empresas (UNIGRAN), Acadêmico do curso de Direito (UNIESP) e membro do Grupo de Estudos dos Direitos Humanos (GEDHU).
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