Sindicato dos Trabalhadores
do Poder Judiciário de
Mato Grosso do Sul
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Destruição da Previdência é aprovada com emendas, após manifestação histórica dos servidores públicos
Demonstrando UNIÃO nunca antes vista milhares de servidores públicos de todas as categorias compareceram na Assembleia Legislativa para protestar contra a destruição da Previdência promovida pelo Governo Estadual com a cumplicidade do Legislativo.
Apesar do resultado final, imposto pela força e poder dos políticos que não representam os cidadãos, os manifestantes enfrentaram com coragem o forte aparato policial preparado para repreender o movimento legítimo dos servidores.
Viu-se uma batalha desigual onde a vitória moral ficou com os servidores que trouxeram a público a covardia dos parlamentares que votaram contra o povo e a favor de um governo sem moral, frisando que um dos projetos que se tratou de Lei Complementar, foi aprovado por UM voto, já que precisava de 13 votos favoráveis (metade mais um) atingindo exatamente esse número. Espera-se que toda a população sul-mato-grossense não se esqueça desta data e não reeleja os responsáveis pela falência da Previdência e do Estado.
Com muito esforço foi exposto o que estava por trás da suposta “reforma”, que na verdade elimina a salvação do déficit da Previdência Estadual (Plano Previdenciário de segregação de massa), sem a apresentação de qualquer cálculo ou solução, UNICAMENTE para autorizar o Executivo gastar os 400 milhões depositados pelos servidores nos próximos meses quebrando de vez a Previdência. Contrariando inclusive parecer técnico do CONPREV (Conselho Estadual de Previdência) e dados financeiros oficiais.
A data de hoje entrou para história como o dia em que o batalhão de choque entrou no plenário da Assembleia Legislativa dividindo espaço com os deputados estaduais que em sua maioria estavam acovardados pela sua posição contrária ao povo e a favor de um governo mal administrado, além de ataques com bombas e cassetetes contra inúmeros servidores manifestantes do lado de fora da Casa Legislativa.
Avançou-se no ponto específico das alíquotas previdenciárias, campo em que inicialmente o governo pretendia realizar um aumento geral de 11% para 14% ao servidor e de 22% para 28% quanto a parte patronal (que inviabilizaria reajuste salarial), mas que após forte pressão, foi emendado para um aumento escalonado em relação aos vencimentos menores que o teto do INSS (atualmente de R$ 5.531,31), e por fim, desde ontem, resultou no recuo do governo quanto a qualquer aumento de alíquota em relação aos servidores que recebem remuneração abaixo do teto do INSS mantendo apenas o aumento da alíquota no que superar o referido parâmetro.
CLIQUE AQUI para acessar a principal emenda ao projeto.
CLIQUE AQUI para acessar a manifestação do CONPREV acerca do projeto
Entretanto, por estar falido e sem verbas para arcar com salários e décimo terceiro, o governo foi irredutível quanto a unificação de regimes, sendo desmascarado publicamente quanto a falsa afirmação de que pretendia salvar a previdência, quando na realidade promoverá a sua quebra com o uso de seus fundos (segregação de massa) para alivio momentâneo que resultará num agravamento irreversível do déficit da previdência.
Desse modo, a luta continua, pois o próximo capitulo é certo e previsto, dentro de alguns meses a Previdência estará realmente e definitivamente quebrada e novamente os governantes tentarão impor novos ônus aos servidores, bem como chegará a hora dos servidores darem o troco nas urnas, extirpando da vida pública os representantes sem compromisso com a população.
O Fórum dos Servidores Públicos, formado pelas maiores entidades representativas do Estado, com forte atuação na coordenação colegiada pelo SINDIJUS-MS que acreditou desde o início na unidade como meio de fortalecer todos os servidores públicos, continuará organizando movimentações sendo que um dos próximos passos será o questionamento judicial de tudo o que foi aprovado hoje tão logo se torne Lei.
Por fim, registra-se que o presidente do SINDIJUS-MS Fabiano Reis Oliveira foi ferido durante a manifestação, passou por atendimento médico por ter sofrido várias escoriações nas costas, e agora passa bem, estando medicado e em recuperação, mas com sentimento de dever cumprido por ter atuado como verdadeiro líder lutando na linha de frente em prol de seus representados.
DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTRA OS SERVIDORES E PELA FALÊNCIA DO ESTADO E DA PREVIDÊNCIA, cuja posição deve ser lembrada nas próximas eleições:
-Mara Caseiro (PSDB)
-Beto Pereira (PSDB)
-Herculano Borges (SD)
-Onevan de Matos (PSDB)
-Paulo Corrêa (PR)
-Professor Rinaldo (PSDB)
-Zé Teixeira (DEM)
-Antonieta Amorin (PMDB)
-Eduardo Rocha (PMDB)
-George Takimoto (PDT)
-Renato Câmara (PMDB)
-Marcio Fernandes (PTdoB)
-Enelvo Felini (PSDB)
DEPUTADOS AUSENTES E/OU QUE SE OMITIRAM DA DEFESA DOS SERVIDORES E DA PREVIDÊNCIA, cuja posição deve ser lembrada nas próximas eleições:
Felipe Orro (PSDB) – ausente
Graziele Machado (PR) – ausente
Mauricio Picarelli (PSDB) – ausente
*Junior Mochi (PMDB) – presente na sessão, mas por ser presidente só vota em caso de empate
DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR DOS SERVIDORES E EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA:
Coronel David (PSC)
Lídio Lopes (PEN)
Paulo Siufi (PMDB)
João Grandão (PT)
Amarildo Cruz (PT)
Cabo Almi (PT)
Pedro Kemp (PT)
Comentários (1)
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Rosa Celina
Pessoal não se iluda, esses sete deputados que votaram contra a reforma da previdência, eles não votaram em favor dos servidores e sim contra o governo. até porque a emenda que tirou o direito de igualdade dos servidores foi elaborada por deputado do PT. Abram o olho em 2018 tem eleição vamos renovar 100%. Obrigada Fabiano pela brilhante manifestação.
30/11/2017 | 9:01 AM