-
-
-
-
(67) 3382-5051
Sindicato dos Trabalhadores
do Poder Judiciário de
Mato Grosso do Sul
Campo Grande/MS //null
Notícias Voltar
Justiça proíbe jornal de publicar notícias sobre desembargador do TJ-PR
A Justiça do Paraná proibiu o jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, de publicar notícias sobre o presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PR), desembargador Clayton Camargo - ele é investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por suspeita de venda de sentença. O juiz Benjamin Acácio de Moura e Costa concedeu uma liminar ao magistrado que proíbe o jornal de "divulgar escritos e/ou de publicar matérias jornalísticas que atinjam a honra, a boa fama e a respeitabilidade do autor (Camargo)".
A liminar também determina que o Gazeta do Povo retire do ar notícias que estão disponíveis na internet, sob multa de R$ 10 mil diários em caso de descumprimento.
O veículo recorreu da decisão, que foi tomada no dia 20 de julho. Segundo o Gazeta do Povo, a ação judicial do desembargador Camargo é "um pedido de censura ao jornal, de modo a proibi-lo de divulgar fatos de interesse público". O presidente do TJ-PR é alvo de duas investigações do CNJ - uma iniciada em abril e a outra, em julho.
A mais recente apura se o magistrado influenciou na seleção do filho dele, o deputado estadual Fábio Camargo (PTB), para um cargo no Tribunal de Contas do Paraná. O processo corre em segredo de Justiça - por isso, o departamento jurídico da Gazeta do Povo afirmou que não pode comentar o tema.
Comentários (0)
Os comentários feitos no SINDIJUS/MS são moderados.
Antes de escrever, observe as regras e seja criterioso ao expressar sua opinião. Não serão publicados comentários nas seguintes situações:
» Sem o remetente identificado com nome, sobrenome e e-mail válido. Codinomes não serão aceitos.
» Que não tenham relação clara com o conteúdo noticiado.
» Que tenham teor calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade.
» Que tenham conteúdo que possa ser interpretado como de caráter preconceituoso ou discriminatório a pessoa ou grupo de pessoas.
» Que contenham linguagem grosseira, obscena e/ou pornográfica.
» Que transpareçam cunho comercial ou ainda que sejam pertencentes a correntes de qualquer espécie.
» Que tenham característica de prática de spam.
O SINDIJUS/MS não se responsabiliza pelos comentários dos internautas e se reserva o direito de, a qualquer tempo, e a seu exclusivo critério, retirar qualquer comentário que possa ser considerado contrário às regras definidas acima.
