Sindicato dos Trabalhadores
do Poder Judiciário de
Mato Grosso do Sul
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Midimax: Fórum dos Servidores pressiona deputados para barrar reformas do governo
O Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul está na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (15) para tentar barrar o projeto de reforma administrativa e da previdência do governo estadual. Os representantes sindicais reclamam que o projeto não foi discutido com os maiores interessados que, segundo eles, são os servidores.
A direção geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul (SINDIJUS-MS), representada pelo presidente Fabiano Reis e diretor-jurídico Edison Lange Junior, também compareceu na sessão da Assembleia Legislativa. Fabiano Reis também integra o Fórum dos Servidores Públicos como coordenador geral.
A previsão é de que o projeto do administrativo chegue nesta quinta-feira (16) na Casa, mas os servidores afirmam que se adiantaram para conversar antes com os deputados. “Os parlamentares precisam entender que o governo criou o Fórum, Dialoga, mas que não se reúne com os servidores há cinco meses”, ponderou André Santiago, presidente do Sinsap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração do Sistema Penitenciário).
“Vamos fazer plantão, vigília para a chegada do projeto. Do jeito que deve vir não póde passar. Vamos cobrar dos deputados que não seja aprovado sem antes haver discussão com os servidores. Do jeito que está vai nos prejudicar”, afirma Ricardo Bueno, presidente do Sintss-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social no Mato Grosso do Sul).
A preocupação, de acordo com o presidente do Sindetran-MS (Sindicato dos Servidores do Detran-MS) Octacílio Sakai Júnior, é de que se o projeto é aprovado como está, não haverá possibilidade de mudança depois. “O projeto da previdência, por exemplo, não foi nem aprovado em Brasília e já querem regulamentar por aqui”, complementou Bueno.
De acordo com os representantes, o Fórum representa mais de 35 mil dos 65 mil servidores público do Estado.
Projeto
As reformas administrativas e da previdência ainda não foram apresentadas pelo governo em sua totalidade, tendo apenas alguns pontos já adiantados. Nacionalmente, discute-se o aumento da contribuição de 11% para 14%, mas a questão não foi confirmada ainda pelo governo de Reinaldo Azambuja.
Sobre a reforma administrativa, foi adiantado que haverá a extinção da Sehab (Secretaria de Estado de Habitação) e Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar).
Para economizar, a gestão vai unir estruturas de órgãos e autarquias nos mesmo prédios. Além da economia com alugueis e ‘otimizar a vida do contribuinte’, a Sefaz vai unificar em um mesmo local as estruturas municipais de Agenfas (Agências Fazendárias), e dos escritórios da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e Agraer (gência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).
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