Sindicato dos Trabalhadores
do Poder Judiciário de
Mato Grosso do Sul
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PLP 257 é aprovado após alterações reivindicadas pelas entidades sindicais; Votação de destaques foi adiada para próxima semana
O PLP 257/16 foi aprovado por volta das 3h da madrugada desta quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional, por 282 votos a 140, na forma de emenda substitutiva oferecida pelo relator, deputado Esperidião Amin, após mobilização das entidades sindicais, entre elas o SINDIJUS-MS, que discutiram junto aos parlamentares alterações no projeto que mais prejudicariam o funcionalismo público.
Já na manhã desta quarta-feira (10), foi encerrada por falta de quórum a primeira sessão extraordinária convocada para analisar os destaques que faltaram ser votados, devendo voltar à pauta na próxima sessão de votação, que ainda será definida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e por líderes partidários.
Toda essa movimentação no Congresso Nacional, nos dias 8, 9 e 10 de agosto, foi acompanhada pela direção geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, representada pelo presidente Fabiano Reis e vice Leonardo Lacerda, além do filiado da comarca de Itaporã, Ademir Vasconcelos, que também estiveram conversando com os deputados federais e conscientizando-os sobre a retirada de pontos específicos do PLP que caso não excluídos teriam efeitos devastadores aos trabalhadores.
\\\"Vamos continuar alertas e mobilizados acerca do projeto, sendo importante ressaltar que pontos específicos do PLP que poderiam ocasionar danos irreversíveis aos servidores e população foram retirados por meio de substitutivo\\\", destacou Fabiano Reis. \\\"Muito obrigado a todos que nos apoiaram, até mesmo por meio de orações, frases de estímulo e nos ajudando a divulgar as ações do Sindicato por meio das mídias sociais\\\", complementou.
O presidente do SINDIJUS-MS evidenciou também a união das entidades e associações representativas de Mato Grosso do Sul durante atuação e mobilização no Congresso. \\\"Nosso Estado foi protagonista em nível nacional no movimento e trabalho em conjunto dos representantes dos servidores públicos de diversas categorias, além da importante atuação do Fórum de Servidores Públicos de MS por meio de mobilizações regionais\\\", pontuou Reis.
PLP 257/16
Negociações em plenário anteriores à votação levaram o governo a concordar com a retirada do texto da exigência de os Estados congelarem por dois anos as remunerações dos servidores públicos. Outros destaques precisam ser analisados pelo Plenário, como o que pretende retirar do texto a limitação do crescimento anual das despesas primárias correntes à variação do IPCA do ano anterior.
A proposta, entretanto, limita o crescimento anual das despesas primárias correntes de estados e do Distrito Federal à variação da inflação medida pelo IPCA no ano anterior. Esse teto é criticado pela oposição, para quem o teto promove um congelamento de gastos com saúde, educação e com o funcionalismo público.
Além disso, o texto aprovado prevê medidas de restrição fiscal a serem assumidas por Estados e pelo Distrito Federal. Entretanto, para permitir a aprovação da proposta, o governo federal teve que recuar em alguns pontos que entendessem os servidores públicos.
Outro grande alívio para as entidades sindicais, que constou na emenda substitutiva do relator, foi a retirada do projeto o capítulo 2, que tratava da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e geraria efeito devastador nos gastos de pessoal de todos os órgãos públicos, ocasionando inevitavelmente demissões em massa.Também foram retiradas questões previdenciárias, bancárias, entre outras medidas.
Comentários (3)
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Doralice Alves Barbosa
PARABENS, pelo esforço de todos vcs. Muito obrigada e que Deus abençoe vcs e seus familiares. Abraços
11/08/2016 | 10:28 PMJoelma Corbetta
tá! ótimo q a mobilização deu seus frutos! Bom trabalho pessoal! mas oq eu qro saber mesmo é como q ficou esta PLP, quais prejuízos ao funcionalismo vcs não conseguiram evitar? oq é q podemos esperar disto td?
11/08/2016 | 12:04 AMcarlos fedrigo
Parabéns pela luta em defesa dos servidores públicos. Agora a luta é pela não reforma da previdência. Caso a reforma seja aprovada nos moldes que o governo quer, primeiro ele o governo deve criar um lei que garante trabalho a todos os cidadoes que tenham entre 50 e 65 anos para poderem contribuir ate os 65 anos. E o mesmo que se conseguir ir a pé até a lua. Brincadeira deste governo, ele esta criando uma lei para matar de fome todos os idosos, com raras exceções. Passou da hora de alguém fazer alguma coisa, estes políticos mandam e desmandam, criam leis aos 45 minutos do segundo tempo sem que o trabalhador tenha qualquer chance de poder desistir de uma arapuca que eles criaram. Não adianta eu pedir todas as minhas contribuições desde 1973, corrigidas e abrindo mao da aposentadoria, pois certamente a justiça não vai acatar minha solicitação, tenho que ficar subordinado ao que eles querem. Coitado do povo trabalhador, anos de contribuição e no final da vida com doenças etc, tem que enfrentar fila pedindo emprego para poder talvez um dia se aposentar. Definição exata para este governo e seus aliados...R A T O S
10/08/2016 | 10:54 PM