Sindicato dos Trabalhadores
do Poder Judiciário de
Mato Grosso do Sul
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Presidente do SINDIJUS-MS concede entrevista ao programa Conexão Pública sobre Reforma Administrativa
Nesta semana, foi ao ar mais uma edição do programa Conexão Pública MS, com a participação do presidente do SINDIJUS-MS (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul e coordenador do Fórum dos Servidores Públicos de MS, Leonardo Lacerda, que alertou os servidores públicos e sociedade sobre os efeitos da Reforma Administrativa — a Proposta de Emenda Constitucional PEC nº 32/2020, que tramita no Congresso Nacional.
A reforma causa congelamentos salariais por mais de uma década e probabilidade maior para perseguição administrativa contra direitos de servidores concursados que no cumprimento das suas atribuições atuem contra políticos em defesa do interesse da população. “Essa fragilização do serviço público proposta não afeta apenas os servidores públicos, mas toda a população, apresentada em um período crítico no contexto da pandemia e reconstrução econômica”, disse.
“O assunto é seríssimo, não é um exagero. Daqui 5 a 10 anos, talvez você não tenha mais o seu emprego, aquilo que você conquistou, e pode ser jogado na rua a qualquer momento, se permitir que continuem sendo aprovadas essas retiradas de direitos e enfraquecimento do serviço público. Grau a grau está ficando cada vez mais severo”, evidenciou.
Leonardo ressaltou a importância de se unir aos sindicatos “Agora é o momento de tomar atitude, de tomar um posicionamento. Então, compartilhe, junte-se ao seu sindicato, se filie e participe efetivamente. Uma questão da sua própria sobrevivência profissional”, afirmou. “O assunto é sério, não se trata de aumentar ou não o salário ou deixar de ter um reajuste inflacionário. Agora é questão de perder seu emprego, aquilo que você faz a vida toda”, complementou.
“A gente como cidadão deve exigir um serviço público de qualidade, e aí eu me direciono a população para mostrar que quando se tira dinheiro do serviço público para colocar para pagar juros, para fazer outras coisas vai piorar a educação, piorar a saúde, piorar a segurança pública colocando sua vida em risco. É uma piora generalizada afetando principalmente os mais humildes e também a população em geral”, disse Leonardo.
O dirigente foi categórico: “Agora é a hora, os sinais estão todos aí. O objetivo é sim privatizar, cobrar por serviços ou terceirizar pagando para empresas privadas fornecerem um serviço de menor qualidade. Por isso, temos que exigir que o dinheiro que sai do nosso bolso deve ser para fornecer um serviço de qualidade e não para dar para banco e se direcionar para algumas empresas de fornecimento serviço precário”.
Lacerda comentou ainda sobre a necessidade da participação da sociedade para exigir dos representantes políticos um posicionamento contrário a essas Reformas, além de cobrá-los durante os períodos de eleição.
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