Sindicato dos Trabalhadores
do Poder Judiciário de
Mato Grosso do Sul
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RBV News: Servidores fazem protesto na porta do TJ e cobram posicionamento do presidente
Os cerca de 600 servidores do poder judiciário que paralisaram os trabalhos nesta quarta-feira (3), foram com apitos e cartazes para frente do Tribunal de Justiça (TJ/MS). Eles cobram um posicionamento do presidente do TJ/MS, desembargador Joenildo de Sousa Chaves.
“Esperamos que o presidente se posicione e que os pedidos sejam atendidos”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário (Sindjus), Clodoir Fernando Vargas. Hoje, apenas cerca de 30% dos servidores estão trabalhando e conforme o presidente do sindicato, ainda será definido os futuros da manifestação. Na manhã de hoje, os trabalhadores se reuniram na frente ao Fórum Heitor Medeiros, na Capital.
Na pauta dos manifestantes estão o adicional por tempo de serviço, aumento do valor do auxílio alimentação, além da garantia do benefício a servidores aposentados. A grande reclamação dos servidores é de que os magistrados podem solicitar os benefícios administrativamente, mas os servidores precisam acionar a justiça para ter direito aos benefícios. Eles também questionam a possível desativação das comarcas de Angélica, Batayporã, Deodápolis, Dois irmãos do Buriti, Itaporã, Nova Andradina e Rio Negro, para diminuir os gastos do Poder Judiciário.
Vale-coxinha - Apelidado de 'vale coxinha' o auxilio alimentação dos aposentados é um dos principais reivindicações. Com um cartaz nas mãos, a aposentada Rosangela da Silva questiona o auxilio alimentação que os juízes aposentados têm e ela, não. “Esperamos que com a manifestação, o presidente cumpra o que foi prometido”. Já a servidora da Capital, Slafa Omare diz “Sem o servido, o magistrado não seria nada”.
O vice-presidente do sindicato, Dionízio Gomes comenta que um problema recorrente nas comarcas do Estado é o desvio de função dos servidores. Gomes cita como exemplo, que algumas pessoas foram concursadas como serviços gerais, e hoje, desempenham funções de analista, cargo de nível médio. O vice-presidente diz que a resposta do tribunal para a situação é de que não há dinheiro para contratar outros servidores, mas que essa justificativa não seria condizente com a realidade.
Como modelo, Gomes cita os estado do Espírito Santa, Minas Gerais e Bahia, onde os servidores e juízes possuem o mesmo benefício. "Não queremos prejudicar a população, mas nós queremos ser valorizados", conclui.
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