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“SE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA NÃO QUER OUVIR SEUS TRABALHADORES, A SOCIEDADE SUL-MATO-GROSSENSE, CERTAMENTE OUVIRÁ”

            Passam-se os meses, passam-se os dias, passam-se as horas e nada de concreto nos é apresentado:

            Temos no momento, apenas a informação de que no dia 28 de junho, será divulgado um “pacotão”. Não podemos nos esquecer, que a vida nos ensina, que pacotes são portadores de surpresas. As surpresas, ou são positivas ou negativas, porém, sempre serão surpresas. No mundo em que vivemos, já vimos pacotes contendo “bombas”, contendo presentes e contendo até promessas. Não é nada disso que queremos, queremos apenas que nossas reivindicações sejam atendidas.

            Pela primeira vez, na gestão do Desembargador Joenildo, em uma reunião com os representantes dos trabalhadores do Judiciário (SINDIJUS-MS), estiveram presentes os três juízes auxiliares. Sempre se faziam presentes um ou outro juiz auxiliar. Desta feita, porque os três?

            O Sindijus – MS, tem pautado a sua conduta, no cumprimento de todos os compromissos assumidos, buscando, jamais voltar atrás em uma palavra dada. É exatamente este tipo de conduta, que esperamos dos nossos patrões, que cumpram exatamente tudo que garantiram aos trabalhadores. Estamos em uma fase de acreditar desacreditando, pois o desenrolar dos acontecimentos nos levam a pensar dessa forma.

            Convém lembrar, que tudo que a categoria dos trabalhadores do Judiciário requereu administrativamente ao Presidente do Tribunal de Justiça, foi simplesmente INDEFERIDO. Para o indeferimento de pedidos dos trabalhadores, com a maior facilidade é localizado dispositivo legal. Será que o mesmo tratamento é dado quanto aos pedidos ou encaminhamentos de projetos de leis dos Magistrados?  Se for assim, estaremos pedindo também 2/3 de férias para os trabalhadores; pagamento retroativo do auxilio alimentação para os trabalhadores, ATS, etc.

            O Adicional por Tempo de Serviço (ATS), é uma verba que foi reconhecida apenas na sua parte incontroversa, ou seja, aquilo que era o cálculo feito pelo Estado/TJ. A parte divergente, os trabalhadores precisaram buscar judicialmente via Recurso Especial (Resp), junto ao STJ. Ainda não tivemos reconhecido por sentença judicial a parte controversa, pende ainda da apreciação de recursos interpostos pela parte requerida o Estado de Mato Grosso do Sul/Tribunal de Justiça. Portanto, ainda não transitado em julgado, logo, não é por enquanto, “dívida reconhecida judicialmente”.

            Esperamos do Tribunal de Justiça, principalmente do seu presidente Des. Joenildo, que debrucem seus ouvidos para esta classe de trabalhadores, que atendam as suas reivindicações, que dêem tratamento igualitário às pessoas iguais, “pelo menos na visão de Deus”.

            Esta luta não é minha, não é sua, é de todos nós. È preciso que cada trabalhador, filiado ou não filiado esteja engajado; todos, inclusive os detentores de cargo de confiança.

            PRECISAMOS FORTALECER O MOVIMENTO PELA DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO SUL-MATO-GROSSENSE. SEJA MAIS UM NESTA EMPREITADA