Sindicato dos Trabalhadores
do Poder Judiciário de
Mato Grosso do Sul
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Servidores demonstram indignação com decisão do Conselho Superior da Magistratura
Agentes de Serviços Gerais e Artífices de Serviços Diversos do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul demonstraram sua indignação com a decisão do Conselho Superior da Magistratura (CSM), na manhã de ontem (18) quanto ao recurso do SINDIJUS-MS ao Conselho Superior da Magistratura sobre a equiparação salarial dos Agentes de Serviços Gerais e Artífices de Serviços Diversos com cargo de Auxiliar Judiciário I, em que foi indeferido por unanimidade. No julgamento, o Conselho Superior da Magistratura seguiu a decisão do presidente do Tribunal de Justiça, alegando motivo de vedação constitucional.
Por meio dos comentários no site do SINDIJUS-MS, Antônio Lima questionou a decisão. “Vedação constitucional, foi essa a alegação do CSM para não aprovar o pedido de equiparação salarial, feito pelo SINDIJUS. Aí, eu me pergunto: por que em 2000, quando foi extinto o cargo de PORTEIROS DE AUDITÓRIOS, todos os porteiros foram "promovidos" a ESCREVENTES JUDICIAIS — hoje, Analistas judiciários — Alguém sabe me responder?”.
Hélio Guedes de Souza também explanou sua indignação. “Infelizmente, esse mundo é assim não esperamos nada da Justiça daqui, e dos homens, só querem ver seu lado, mas um dia quero ver se os nomes deles vão contar no livro da vida. O tribunal de Deus não falha, mas o de justiça falha”.
O servidor Carlos Fedrigo descreveu sua opinião. “Então, vou tentar passar minha humilde opinião sobre o assunto, o TJ usou a mão de obra dos 300 serviços gerais por mais de uma década na seguinte proporção, dois ou três serviços gerais para limpar o prédio, banheiros e ainda servir água e cafezinho, ou seja, quase que humanamente impossível de se fazer”, disse
“Com os terceirizados está sendo bem diferente, além do valor pago por homem ser bem superior ao salário dos Serviços Gerais, nos Fóruns que tinha dois ou três servidores para fazer todo o serviço, hoje existem cinco, seis terceirizados. O Correto seria todos voltarem ao cargo de origem regido pelo concurso e deixar o TJ contratar 300 analistas, motoristas, etc, para suprir a demanda e os Serviços Gerais de cada fórum pedir a contratação de novos servidores no mesmo quantitativo dos terceirizados para dar conta de todo o serviço”, afirmou.
Carlos ainda declarou que o Tribunal deveria valorizar os servidores e não desconsiderá-los. “É uma falta de consideração utilizar a mão de obra barata dos servidores, evitando-se contratação de muitos servidores com salários bem superiores, ao invés der valorizar os servidores que em sua maioria tem mais de vinte anos de judiciário, vamos pro CNJ, é o único jeito se não vai por bem, vai na força mesmo, e o sindicato tem que pegar firme nesta questão, FALTA DE CONSIDERAÇÃO, e a frase correta”, pontuou.
Euler Rolon ressaltou o empenho do Sindicato em acompanhar a situação da categoria e agradeceu a Direção do SINDIJUS. “Pela primeira vejo uma matéria publicada corretamente com relação aos Agentes de Serviços Gerais. Parabéns”.
Além disso, lamentou a decisão do Conselho e destacou que a “guerra” ainda não está perdida. “Se essa ‘explicação’ sobre a verdadeira Luta dos ASG tivesse sido publicada há tempos atrás, talvez tivéssemos sido poupados de comentários errôneos de outros colegas e por parte de alguns Diretores Sindical. Só prá lembrar: PERDEMOS UMA BATALHA, MAS AINDA ESTAMOS NA GUERRA”.
Comentários (2)
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Carlos Cordeiro
Admirável: isso sim é que é saber pegar o limão e fazer uma limonada. Congratulações, sindicalistas.
19/03/2014 | 2:53 PMMarilene Carvalho
#operaçãotartaruga
19/03/2014 | 12:21 PM